Denúncia aponta assédio moral e ambiente tóxico no CIEP 27 de Belford Roxo
Funcionários relatam abusos, pressão psicológica e ameaças de exoneração por parte da direção e da Secretaria de Educação
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Depois das denúncias envolvendo a Escola Municipal Amélia Ricci Baroni, agora o CIEP 27 Municipalizado Vinícius de Moraes, também localizado em Belford Roxo, virou o centro de uma grave acusação de maus-tratos e assédio moral contra servidores públicos da Educação.
Segundo informações recebidas pelo Portal de Bel, os funcionários do CIEP estão sendo vítimas de um ambiente tóxico e adoecedor, onde impera o medo, o autoritarismo e a coação. Relatos apontam abusos constantes por parte da direção da unidade escolar, com apoio da Secretaria Municipal de Educação.
Ambiente de trabalho virou campo de guerra
De acordo com a denúncia, os trabalhadores da unidade, entre eles professores, inspetores, auxiliares e administrativos, estão sendo pressionados a seguir ordens absurdas, muitas delas sem qualquer base legal ou respeito aos direitos trabalhistas. Quem tenta se posicionar, sugerir melhorias ou fazer críticas, é ameaçado com exoneração imediata.
“Estamos adoecendo. Já não temos saúde mental. Trabalhar nesse CIEP virou uma tortura psicológica diária”, diz o relato anônimo de uma servidora.
Esse padrão de perseguição, assédio moral e censura tem se repetido em várias escolas da rede municipal. Os casos relatados ao Portal têm um ponto em comum: servidores são tratados como descartáveis e proibidos de questionar qualquer decisão da direção ou da SEMED.
Funcionários estão pedindo demissão por desespero
Os casos de demissões voluntárias aumentaram de forma significativa, segundo informações internas. Os profissionais simplesmente não suportam mais o ambiente opressor e a ausência de apoio da Secretaria Municipal de Educação, que, em vez de proteger seus servidores, estaria promovendo ou acobertando os abusos.
Essa mesma denúncia já apareceu em outras escolas. Em vez de ouvir os funcionários e agir com ética, a gestão prefere calar as vozes críticas com ameaças e perseguição.
Um sistema ditatorial dentro da educação pública
O mais grave é que os servidores relatam que qualquer tentativa de denúncia interna ou pedido de ajuda é ignorado ou retaliado. O que temos hoje é um sistema ditatorial onde:
❌ Quem denuncia, é exonerado;
❌ Quem questiona, é transferido;
❌ Quem tenta proteger os alunos e colegas, é silenciado;
✅ Quem bajula e obedece cegamente, é premiado com cargos e estabilidade.
Essa estrutura de poder baseada em medo e submissão não pode continuar.
E onde está a Secretaria de Educação?
A pergunta que precisa ser feita é: onde está a secretária Sheila Boechat? Por que, diante de tantos relatos de abusos em diferentes unidades, nada foi feito?
Será que a Secretaria tem conhecimento e é conivente com os abusos relatados?
Ou pior: será que as direções se sentem autorizadas a agir dessa forma justamente por saberem que estão protegidas por aliados políticos?
É preciso urgência na apuração desses fatos e proteção imediata aos servidores públicos, antes que a situação se agrave ainda mais.
A pergunta que fica é: até quando Belford Roxo vai aceitar esse tipo de autoritarismo dentro das escolas públicas?
O Portal de Bel está a disposição dos envolvidos caso queiram se manifestar
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Calúnia e difamação.
Cabe processo