Câmara faz manobra para manter Gandra; presidente já foi condenado por falta de transparência

Vereador Igo Menezes denuncia votação misteriosa que favorece presidente Markinho Gandra; processo no Tribunal de Contas revela condenação por irregularidades graves e falta de concurso público.

Se preferir, você pode ouvir a matéria completa

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A Câmara Municipal de Belford Roxo voltou a ser alvo de escândalo. O vereador Igo Menezes denunciou mais uma manobra obscura realizada pela base aliada do presidente da Casa, Markinho Gandra, e do prefeito Márcio Canella, para manter Gandra no comando do legislativo municipal.

Segundo Igo, a votação feita na Câmara aconteceu de forma misteriosa: ao invés de explicar claramente sobre o que se tratava, apenas mencionaram números de projetos antigos, sem qualquer contextualização, com o objetivo de confundir quem acompanhava a sessão e impedir a fiscalização pela população.

🔎 Relembre o caso:
No ano passado, Gandra tentou prolongar seu mandato na presidência com uma votação forçada. O vereador Igo Menezes acionou a Justiça, que anulou a eleição por irregularidades. Derrotado, Gandra agora tenta outra estratégia para se manter no poder, evidenciando a falta de transparência que marca sua gestão.

⚖️ Processo no TCE comprova irregularidades

Como se não bastasse a nova manobra, Markinho Gandra já foi condenado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) em processo que revelou graves ilegalidades na sua gestão como presidente da Câmara.

O processo TCE/RJ nº 2513784-0, julgado em 2021, demonstra que Gandra preencheu cargos efetivos sem concurso público, contratando funcionários temporários de forma irregular e sem qualquer processo seletivo. Essa prática afronta diretamente os princípios constitucionais da legalidade, moralidade e eficiência, previstos no art. 37 da Constituição Federal.

📄 Principais pontos do processo:

  • Contratação de pessoal sem concurso, sem comprovação de excepcionalidade;

  • Violação dos princípios da administração pública;

  • Falta de prestação de contas adequada à sociedade;

  • Aplicação de multa pelo TCE-RJ e inclusão de Gandra na dívida ativa estadual.

O relator do processo, conselheiro André Siqueira Martins, destacou que as condutas de Gandra “contrariam o interesse público, ferem a Constituição e desrespeitam direitos básicos da população”.

Você pode acessar o documento completo aqui.

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🚨 Transparência zero na Câmara e na Prefeitura

Não é de hoje que tanto a Câmara de Vereadores quanto a Prefeitura de Belford Roxo são denunciadas por atos obscuros. A ausência de explicações sobre votações, a dificuldade de acesso a informações públicas e a prática de esconder as reais intenções das decisões políticas configuram violação à Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011) e ao princípio constitucional da publicidade.

Essas práticas são inaceitáveis em uma democracia, pois impedem que a população exerça seu direito de acompanhar, entender e fiscalizar as ações dos agentes públicos.

❗ População precisa abrir os olhos

A nova manobra para manter Gandra no cargo, somada à sua condenação por falta de transparência, escancara a forma como parte da classe política de Belford Roxo age: manobras sorrateiras, falta de respeito à lei e descaso com a população.

A pergunta que fica é: por que tanto medo de transparência? Se tudo estivesse dentro da lei, por que fazer votações confusas e tentar se perpetuar no poder por manobras?

A democracia depende de cidadãos atentos, e cabe a cada morador de Belford Roxo cobrar explicações, exigir respeito às leis e fiscalizar quem ocupa cargos públicos. O Portal de Bel seguirá acompanhando e denunciando qualquer tentativa de enganar a população.

O Portal de Bel está a disposição dos envolvidos caso queiram se manifestar

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