Mãe grava um vídeo em frente a delegacia com dificuldades de abrir a ocorrência.
A denúncia de uma mãe indignada revelou um caso revoltante dentro da rede municipal de ensino de Belford Roxo. Seu filho, um menino autista de apenas nove anos, foi vítima de violência dentro da Escola Municipal Arthur Araújo Lula da Silva, localizada em Santa Maria. O mais grave é que as agressões foram cometidas por duas mediadoras, profissionais que deveriam garantir a proteção e o bem-estar das crianças neuro divergentes.
A mãe afirma que viu as imagens nas câmeras de segurança e que a agressão está completamente registrada. No entanto, mesmo com as provas gravadas, a escola nega que qualquer violência tenha ocorrido. A avó da criança, que aparece no vídeo ao lado da mãe, contou que, em um primeiro momento, a própria diretora da escola, Cláudia, confirmou que houve agressão. Mas, depois, mudou a versão e passou a defender as funcionárias envolvidas.
A avó, que já trabalhou na Prefeitura de Belford Roxo e tem experiência no cuidado com crianças neuro divergentes, disse jamais ter visto uma situação como essa. Para piorar, a família ainda teve dificuldades para registrar a ocorrência na 54ª Delegacia de Polícia, mesmo estando acompanhada de um bebê de colo e da criança autista.
Agora, a pergunta que fica é: será que as imagens das câmeras de segurança irão aparecer ou tentarão esconder as provas? A mãe já iniciou uma mobilização nas redes sociais e levantou a hashtag #JustiçaPorAlan, pedindo que o caso não seja abafado e que os responsáveis sejam punidos.
A denúncia expõe um problema ainda maior: como crianças neuro divergentes estão sendo tratadas dentro das escolas da cidade? Se até profissionais treinados para cuidar delas cometem esse tipo de violência, o que mais pode estar acontecendo dentro dessas instituições?
Seguimos acompanhando esse caso e traremos mais informações em breve.
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