O que é o IOF? Por que ele aumentou? E como isso vai afetar você? Entenda tudo de forma clara e sem enrolação.
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O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é um imposto cobrado toda vez que você faz uma operação com dinheiro, como:
pegar um empréstimo no banco,
usar o cartão de crédito no exterior,
enviar dinheiro para fora do país (remessa),
ou até fazer aplicações financeiras, como comprar cotas de fundos de investimento.
Ou seja, é um imposto que atinge diretamente quem movimenta dinheiro no dia a dia. E agora, ele vai subir em vários casos.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou no dia 17/07 que volte a valer o decreto do governo Lula que aumentou as alíquotas do IOF. Isso quer dizer que o imposto vai subir em várias situações, como você verá a seguir.
Mas ele suspendeu a cobrança sobre o chamado “risco sacado”, uma modalidade de crédito usada principalmente por empresas para antecipar valores a receber.
Moraes disse que não houve abuso ou desvio de função na medida do governo — ou seja, está tudo dentro da lei. E com isso, o governo espera arrecadar cerca de R$ 11,5 bilhões só em 2025.
Abaixo estão os principais pontos que mudaram com o novo decreto. Preste atenção, pois muita gente será impactada.
Vai pagar 5% de IOF nos aportes mensais acima de R$ 300 mil.
Em 2026, o valor limite sobe para R$ 600 mil.
Se você investe abaixo disso, não será afetado.
A alíquota passa de 3,38% para 3,5%.
Isso quer dizer que comprar no exterior vai ficar mais caro com o cartão.
A nova alíquota para empresas do Simples Nacional e demais é de 0,38%.
Antes, era 0,38% para o Simples e até 1,88% para outras empresas. Houve ajuste para unificar.
Agora tem IOF de 0,38% na compra das cotas.
Esse tipo de fundo é mais comum entre grandes investidores.
IOF fixado em 3,5%.
Mas remessas para investimento continuam com IOF de 1,1%.
Se você mandar dinheiro para a sua própria conta no exterior, vai pagar 3,5% de IOF.
Se for para investimento, continua pagando 1,1%.
Enviar dinheiro para outra pessoa também paga 3,5%.
Essas mudanças afetam principalmente quem usa cartão internacional, empresas, quem faz transferências para fora do país e quem tem previdência privada VGBL.
Mesmo que você não use cartão fora do país, é importante entender que o IOF é um imposto que o governo usa para arrecadar dinheiro rapidamente, e qualquer aumento pode ter efeito nos preços, nos bancos e até no dólar.
O ministro Moraes destacou que esse aumento é parecido com os que foram feitos em outros governos, como os de Bolsonaro, FHC e Michel Temer, e que o governo tem poder legal para isso.
Por outro lado, deputados da oposição criticaram a decisão, dizendo que foi um desrespeito ao Congresso, que tinha derrubado o decreto.
Já a base do governo comemorou, afirmando que o Executivo tem o direito de ajustar os impostos, dentro da lei.
Mesmo que esse aumento não afete você, é importante saber que o governo está aumentando impostos financeiros, o que pode afetar toda a economia a médio prazo.
E você, o que acha desse aumento? Conta pra gente nos comentários do blog ou nas redes sociais!
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