Crianças sem atendimento, pacientes sendo enviados para outra cidade e funcionários sem receber
Matéria escrita por Caio Henrique
Recebemos uma denúncia gravíssima que revela a situação alarmante do Hospital Infantil Fluminense de Areia Branca, que foi fechado por falta de recursos financeiros e médicos. Já havíamos recebido informações desde janeiro sobre a escassez de funcionários e recursos na unidade, mas, agora, o hospital foi fechado de forma definitiva, deixando a população sem acesso a atendimento infantil de urgência.
Segundo a denúncia, os funcionários do hospital estão há meses sem receber seus salários, o que culminou na decisão de parar suas atividades. Isso inclui médicos, enfermeiros e outros membros da equipe. A falta de pagamento afetou diretamente a capacidade de atendimento da unidade, que já vinha enfrentando dificuldades para operar adequadamente. Diante dessa situação, o hospital foi forçado a interromper seus serviços, deixando as crianças sem atendimento e gerando um grande caos na cidade.
Com o fechamento do hospital, todos os pacientes que precisavam de atendimento infantil estão sendo encaminhados para a UPA de Miguel Couto, em outra cidade. Esse movimento forçado de deslocamento dos pacientes aumenta ainda mais a sobrecarga dos serviços médicos em outra localidade, que já enfrenta seus próprios desafios para lidar com a demanda.
Outro ponto alarmante da denúncia é a presença de “funcionários fantasmas” no hospital. Alguns profissionais contratados neste ano não compareceram à unidade para realizar suas funções. Esses profissionais continuam a ser pagos, mas o atendimento efetivo não ocorre. A situação piora a cada dia, com a população sem respostas e o hospital se tornando um local vazio de profissionais que deveriam estar cuidando da saúde das crianças.
O ex-vereador Danielzinho também recebeu informações que corroboram a denúncia que recebemos. Uma das mães relatou que foi até o hospital infantil de Areia Branca com seu filho, mas encontrou as portas fechadas e um funcionário na entrada informando que não havia médicos para atendê-los. Outros pais chegaram ao local, incluindo uma mãe com uma criança autista, e tiveram a mesma resposta, sendo forçados a buscar alternativas em outras unidades de saúde.
A cidade de Belford Roxo está completamente abandonada, com o hospital infantil fechado e sem alternativas imediatas para atender à demanda da população. A falta de ação por parte dos vereadores é evidente, já que a situação crítica na saúde pública não está sendo tratada com a seriedade necessária. Enquanto isso, as crianças e suas famílias ficam sem acesso a um serviço básico e essencial de saúde.
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