Augusto Aras afirma que grupo detalhou o projeto golpista, deixando provas documentadas
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, reforçou o pedido para que Jair Bolsonaro (PL) se torne réu em uma ação sobre tentativa de golpe de Estado. Segundo ele, a organização criminosa que atuava dentro do governo “documentou seu projeto”, deixando rastro de provas sobre a intenção de subverter a democracia brasileira.
Em sessão no Supremo Tribunal Federal (STF), Gonet afirmou que os documentos apreendidos revelam um plano detalhado para impedir a posse de Lula, utilizando militares e outras instituições para manter Bolsonaro no poder após as eleições de 2022.
“Não foi apenas retórica. Houve elaboração minuciosa, com atas, memorandos e conversas em grupos fechados. Eles registraram cada passo do que pretendiam fazer”, declarou o procurador-geral.
Com a maioria dos ministros do STF favoráveis à aceitação da denúncia, Bolsonaro pode se tornar réu e enfrentar um longo julgamento. O ex-presidente já responde a outras investigações, incluindo sobre fake news, abuso de poder e tentativa de golpe.
Se condenado, Bolsonaro pode perder seus direitos políticos e até ser preso. O ex-presidente nega todas as acusações e diz ser vítima de perseguição política.
A pressão sobre Bolsonaro aumenta conforme novos detalhes surgem. A documentação encontrada e o apoio do Ministério Público ao processo são elementos que podem mudar os rumos do ex-presidente e da política brasileira. O STF deve concluir o julgamento em breve.
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