Pais denunciam abandono no CIEP 316 em São Bernardo: furtos, aulas online forçadas e livros errados afetam o ano letivo das crianças.
Pais de alunos do CIEP 316 General Ladário Pereira Telles, no bairro São Bernardo, em Belford Roxo, foram surpreendidos na manhã desta segunda-feira (19) ao descobrirem que seus filhos terão que assistir aulas online por dois meses. O motivo? A escola estadual foi alvo de furto de todos os cabos e equipamentos de infraestrutura durante o fim de semana.
A medida pegou a comunidade escolar desprevenida e gerou revolta entre os responsáveis, que questionam a falta de segurança no local e a demora do Governo do Estado em apresentar soluções eficazes.
Sem energia elétrica, internet e condições mínimas de funcionamento, a escola decidiu suspender temporariamente as aulas presenciais. Segundo os responsáveis, nenhuma comunicação prévia foi feita, e a notícia chegou de forma abrupta.
É um absurdo! Cheguei pra deixar meu filho e fui informado na porta que as aulas seriam online por dois meses. Isso é abandono do Estado
Ainda segundo relatos, nenhum segurança fixa atua na unidade, o que, segundo os moradores, facilita ações criminosas recorrentes.
Outro fator que intensifica a crise no CIEP 316 é o problema com os livros didáticos enviados pelo Estado. Segundo pais e professores, os kits vieram com conteúdos trocados: a capa indica uma série, mas o conteúdo é de outra.
Não há previsão oficial para a substituição dos materiais, e até agora nenhuma nota foi emitida pela Secretaria Estadual de Educação.
A indignação dos pais também está no fato de que o ano letivo já se aproxima da metade, e as crianças do CIEP 316 estão sem estrutura presencial e sem material pedagógico adequado.
A comunidade cobra uma resposta urgente:
Reparo imediato da estrutura elétrica e retorno das aulas presenciais;
Segurança fixa na unidade escolar;
Substituição dos livros com urgência;
Apoio real aos professores, que estão sendo obrigados a improvisar.
‘“Já não basta a dificuldade das crianças em aprender com aula remota, agora sem livro e sem previsão de volta. Estão tratando nossos filhos como invisíveis”, declarou outra mãe.
“É uma escola pública. Deveria ser prioridade. Onde está o respeito com as famílias da Baixada?”, questiona um pai.
O Portal de Bel está a disposição dos envolvidos caso queiram se manifestar
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