Pablo Marçal é declarado inelegível até 2032 por abuso de poder político e econômico

A Justiça Eleitoral de São Paulo determinou a inelegibilidade de Pablo Marçal por abuso de poder político e econômico durante as eleições de 2024.

Foto Reprodução da internet

O empresário e influenciador digital Pablo Marçal foi declarado inelegível até 2032 pela Justiça Eleitoral de São Paulo. A decisão, proferida pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz em 21 de fevereiro de 2025, baseia-se em acusações de abuso de poder político e econômico durante sua campanha à Prefeitura de São Paulo em 2024.

Marçal foi acusado de venda de apoio político durante sua campanha eleitoral. Segundo as denúncias, ele teria oferecido gravações de vídeos de apoio a candidatos a vereador em troca de doações de R$ 5 mil, realizadas via transferências PIX para sua campanha. Essas práticas foram consideradas irregulares e configuraram abuso de poder político e econômico.

Além disso, Marçal esteve envolvido em outras controvérsias durante o período eleitoral. Em outubro de 2024, às vésperas do primeiro turno, ele divulgou um laudo médico falso que alegava que seu adversário, Guilherme Boulos, teria sido internado por uso de cocaína. A Justiça Eleitoral suspendeu a circulação do documento, e a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o caso.

Foto Reprodução da Internet

Próximos passos e recursos

A defesa de Marçal afirmou que não há provas que justifiquem a condenação e que recorrerá da decisão ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). Enquanto o recurso não é julgado, a inelegibilidade permanece em vigor, impedindo-o de concorrer a cargos públicos até 2032.

Essa decisão destaca a importância da ética e da transparência nas campanhas eleitorais, reforçando que práticas abusivas e disseminação de informações falsas não serão toleradas no processo democrático brasileiro.