China rebate Trump e diz que não vai recuar: tensão comercial esquenta de novo
Após fala de Trump sobre chance de acordo, governo chinês manda recado direto e afirma que não cede a ameaças nem provocações dos EUA.
- 10/04/2025
Matéria escrita por Caio Henrique
Depois de Donald Trump dizer que vê chances de um acordo com a China, o governo chinês não perdeu tempo e respondeu em alto e bom som: “não recuaremos e não temos medo de provocações”. A fala mostra que o clima entre as duas maiores potências do mundo segue tenso e que, mesmo com possibilidade de diálogo, ninguém está disposto a sair por baixo.
Pequim manda o papo reto
A China reforçou que não aceita pressão e que vai defender seus interesses até o fim. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, deixou claro que o país está pronto pra qualquer cenário e que ameaças e coerção “não funcionam com a China”. Não é a primeira vez que o governo chinês manda esse recado, mas o tom firme mostra que eles não estão gostando nada da postura americana.
Guerra comercial reacende com tarifas e provocações
De um lado, os EUA seguem impondo tarifas sobre produtos chineses. Do outro, a China já respondeu com tarifas de até 25% sobre produtos americanos e levou a treta pra Organização Mundial do Comércio (OMC). Esse vai e vem de punições já dura anos e se intensificou nos últimos meses com falas mais duras dos dois lados.
E o que Trump quer com isso?
Trump tenta passar a imagem de que está aberto ao diálogo, mas ao mesmo tempo mantém a pressão com ameaças de mais tarifas. Ele disse recentemente que não quer prejudicar a economia global, mas que “fará o que for necessário para proteger os EUA”. Um clássico jogo de empurra que não engana ninguém.
O mundo tá de olho — e o mercado também
Enquanto a China e os EUA trocam farpas, o resto do mundo acompanha tudo com atenção. Afinal, qualquer atrito entre essas potências afeta a economia global. A tensão deixa investidores em alerta, e os mercados já sentem os reflexos — com bolsas caindo e dólar subindo em alguns momentos.
O que vem por aí?
Apesar da troca de ameaças, existe uma expectativa de que os dois países voltem a conversar. Mas, por enquanto, o clima é de desconfiança. Ninguém quer parecer fraco e ambos estão jogando pesado. Vamos acompanhar os próximos capítulos dessa novela comercial.
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