Padrasto confessa ter matado enteado de 3 anos com socos e tapas no peito em Belford Roxo
Homem admitiu ter agredido a criança até a morte e ocultado o corpo em uma área de mata. Caso gerou revolta na comunidade e está sendo investigado pela polícia.
- 21/02/2025
- 15:11
A cidade de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, foi abalada por um crime brutal envolvendo a morte de uma criança de 3 anos. Pedro Henrique da Silva Pinto, padrasto do menino Alisson Otávio da Silva, confessou ter espancado o enteado até a morte após ser mordido no dedo pela criança. O corpo foi encontrado em uma área de mata, ocultado em uma sacola plástica.
De acordo com o depoimento de Pedro Henrique, o incidente ocorreu quando Alisson mordeu seu dedo após uma repreensão. Em resposta, o padrasto desferiu socos e tapas no peito do menino, resultando em sua morte. Após o crime, Pedro enterrou o corpo em uma área de mata próxima à residência da família. Inicialmente, ele negou envolvimento, alegando que havia deixado Alisson sozinho em casa e, ao retornar, encontrou a residência revirada e o menino desaparecido. No entanto, após o corpo ser encontrado por moradores, Pedro confessou o homicídio.
Repercussão na Comunidade
A descoberta do crime gerou revolta entre os moradores da Vila Paulina. Pedro Henrique foi agredido por vizinhos e quase linchado antes de ser entregue às autoridades. Em protesto, a casa onde ele residia com a mãe de Alisson, Vitória Maria da Silva, foi incendiada. Relatos indicam que Vitória também sofria agressões de Pedro e estava ciente dos maus-tratos ao filho. Ela será investigada por possível omissão.
Após a confissão, Pedro Henrique foi detido e encaminhado à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. As autoridades continuam investigando o caso para determinar se houve a participação de outras pessoas ou negligência por parte de familiares. A comunidade local permanece em estado de choque, clamando por justiça e medidas que previnam futuros casos de violência doméstica.
Este trágico incidente ressalta a importância de denunciar casos de violência doméstica e maus-tratos infantis. A sociedade e as autoridades devem estar vigilantes para proteger os mais vulneráveis e garantir que crimes como este não se repitam.
